Estamos no mês de Outubro, mês dedicado as missões. Tendo como rumo norteador a campanha missionária deste ano cujo tema é: Missão é servir e que tem como lema :”Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos”(Mc 10,44), todas as dioceses , paróquias e comunidades estão sendo chamadas a vivenciar esta dimensão do serviço ao próximo. Enquanto Diocese de Quixadá estamos também caminhando na vida de nossas paróquias e comunidades rumo a procurar viver esta realidade do serviço e da missão.
” Tendo vivido o meses vocacional e da Bíblia, quando refletimos as diversas vocações e aprofundamos o chamado de Deus pela leitura e meditação de sua Palavra, chegamos ao mês missionário, quando as reflexões são transformadas em ação evangelizadora; no mês de outubro, portanto, a nossa reflexão diz respeito à essência da Igreja: sua missionariedade. “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai.” (Decreto Conciliar Ad Gentes).
Todas as nossas atividades como discípulos missionários de Jesus Cristo só fazem sentido e só terão eficácia se estiverem fundamentadas na oração e em sintonia com o imperativo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15). A fidelidade da Igreja a seu fundador passa, necessariamente, pelo cumprimento alegre desse mandato missionário. A Igreja missionária é profética, ou seja, fala em nome de Deus ao povo, é presença evangelizadora junto aos pobres, é misericordiosa junto aos pecadores, é sinal de contradição para o mundo. Isso é ser igreja missionária. Não podemos esquecer, porém, que um dos aspectos mais importantes da missão é a dimensão além-fronteiras. Não é possível realizar plenamente a missão, excluindo esse aspecto fundamental.
Oxalá, todos os batizados fossem fervorosos no anúncio do Evangelho. Nesse sentido temos no momento o grande incentivo do Papa Francisco que diz: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças” … “sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionando mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.” (EG). É preciso, porém, rezar muito pelas vocações missionárias, uma vez que “a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,37).
No mês de outubro celebramos o dia mundial das missões com a campanha missionária, de peculiar importância para o andamento das atividades missionárias no mundo inteiro.
Diante da necessidade missionária pedimos à Trindade Santa que suscite muitas e autênticas vocações missionárias para a Igreja. Que Maria Santíssima, a Estrela da Evangelização, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiros da missão, intercedam pelos missionários atuantes em todo o mundo. “
Pe. Francisco Cleides de Oliveira(Instituto Jesus Missionário dos Pobres)
Pároco da Paróquia São João Batista e Santa Edwiges