No Sertão Central do Estado do Ceará, com celebração presidida por Dom Humberto Manzoni, na época Núncio Apostólico do Brasil, em 20 de agosto de 1971, a Diocese de Quixadá  foi oficial e solenemente instalada. Fruto do pontificado do Papa Paulo VI, teve seu território desligado da Arquidiocese de Fortaleza e a Sagrada Família de Nazaré como patrona.

A diocese foi criada em treze de março do mesmo ano e teve como primeiro bispo, em abril de 1971, Dom Joaquim Rufino do Rêgo, antes, presbítero da Diocese de Oeiras e contou inicialmente com um clero composto por sete padres religiosos e cinco diocesanos. Dom Rufino exerceu seu episcopado por quase quinze anos, período árduo na evangelização na região ordenou seis padres, deixando uma rico legado espiritual materializado, como o Centro Vocacional PioXII, hoje Seminário Maior Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão.

Em 16 de março 1988, após dois anos de vacância, o Papa João Paulo II, elege o segundo bispo. Dom Adélio Tomasin, padre religioso, contemporâneo de São João Calábria, fundador da Congregação dos Pobres Servos da Divina Providência. Bispo visionário, o seu episcopado ficou marcado no coração de muitos quixadaenses, sobretudo no campo espiritual, com a devoção à Virgem Maria sob o título de Rainha do Sertão e criação de um Santuário dedicado à mãe de Jesus, na Serra do Urucum, em Quixadá, da educação com a criação da Faculdade Católica Rainha do Sertão, hoje Centro Universitário Católica de Quixadá e da saúde, conseguindo recursos e tornando o Hospital e Maternidade Jesus, Maria e José referência na região, atendendo uma grande demanda de pacientes.

Em três de janeiro de 2007, o Papa Bento XVI, elege Dom Angelo Pignoli, antes sacerdote da Diocese de Franca, em São Paulo. Com o lema: “Conhecerás a Verdade e a Verdade vos libertará”, Dom Angelo tomou posse em vinte e cinco de março de 2007 e exerce com muito vigor o seu pastoreio na Igreja Particular, que atualmente conta com vinte paróquias e duas áreas pastorais, divididas em quatro zonais, auxiliado por 33 padres e 1 diácono transitório. Marca espiritual mais atual do seu ministério em terras sertanejas foi a construção e benção da Capela da Misericórdia, gesto concreto do jubileu da misericórdia na diocese que está situado na sede da diocese.