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Retiro anual do clero

De 22 a 25 de julho aconteceu o retiro anual do Clero da diocese de Quixadá, no mosteiro da Santa Cruz na Serra de Santo Estevão. O retiro foi orientado pelo bispo Diocesano de Limoeiro do Norte, Dom André Vital, SCJ. Além de momentos de oração, celebrações eucarísticas, celebração penitencial e momento de devoção Mariana, o retiro foi conduzido a partir de duas reflexões diárias.

O tema central se inspirou na palavra de São Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

Evangelização como imperativo na vida do presbítero, que é chamado a viver o seu ministério como uma vocação especial de configuração a Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor. Para aprofundar o tríplice múnus (Metre, sacerdote e pastor), o pregador retomou a homilia do rito de ordenação de presbítero
(Pontifical Romano). Partindo da distinção e relação intrínseca entre o sacerdócio comum dos batizados e sacerdócio ministerial. Destacou a grandiosidade do dom do ministério sacerdotal como serviço ao Cristo, Sumo e Eterno sacerdote nova aliança, que continua, através dos sacerdotes, a edificar e fazer crescer a sua Igreja: Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo.  Enquanto presbítero, configurado a Cristo-Mestre, o padre deve ensinar com fidelidade a Palavra de Deus, o que exige dele compromisso com a meditação da Palavra, buscando crer no que lê, para poder ensinar o que crê e praticar o que ensina. Na sua missão de sacerdote, o padre é instrumento do Cristo Sumo sacerdote que continua a santificar o seu povo, através da celebração dos sagrados mistérios, os sacramentos, em especial a Eucaristia. Isto exige do presbítero consciência daquilo que faz e empenho em praticar o que celebra. Por fim, na missão de pastorear, o padre em comunhão com o bispo, de quem é colaborador, deve reunir o povo de Deus numa só família para conduzi-lo a Deus Pai, por Cristo, sob a ação do Espírito Santo. Isto exige dele ter sempre diante de si o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir, buscar e salvar o que estava perdido. Consciente de que tal vocação-dom  se realiza em meio a grandes desafios, cada presbítero deve ter a sua vida enraizada na Eucaristia e na rocha da Palavra de Deus.