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“O Verbo se fez carne e habitou entre nós!”

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O VERBO SE FEZ CARNE, E HABITOU ENTRE NÓS

 

Caros irmãos leitores e visitantes deste site diocesano, Paz e Bem!

Tendo chegado o final do ano, costumeiramente, nos deparamos com momentos festivos tais como: colação de grau, férias, viagens, encontros de parentes e amigos, etc; tudo isso nos faz bem, é bom celebrar a vida. Não podemos esquecer, porém, que o grande acontecimento, a mais importante celebração desse tempo, é o Natal do Senhor.

Quando celebramos o nascimento de Jesus estamos diante de um dos mistérios fundamentais da nossa fé: a Encarnação, ou seja, Deus que se encarna no ventre de Maria para estar próximo do homem, sentir as dores e as alegrias das pessoas, pois assumiu a natureza humana.

Para nós cristãos, o Natal expressa a livre e amorosa atitude de Deus em enviar ao mundo, no tempo oportuno, seu Filho como o Salvador dos homens. “tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor tinha falado por meio do profeta: ‘eis que a virgem vai engravidar e dar à luz um filho, e o chamarão com o nome de Emanuel, que significa Deus conosco’”. (Mt 1, 22-23). Caros irmãos, vejamos que gesto sublime da parte de Deus em cumprir sua promessa. Deus não é obrigado a nada, todas as suas ações são movidas por profundo amor, é sua essência amar, pois ele é Amor. Aí temos o grande ensinamento do nosso Deus: amar. Amor aqui deve ser entendido no seu significado mais completo, verdadeiro e profundo. Não se trata de paixão passageira, interesseira e às vezes vulgar. Isso não é amor. A vontade de é que a caridade reine entre nós, pois o amor provém dele é só o amor que salva.

Diante da realidade do natal, que a cada ano vivenciamos, cabe-nos fazer alguns questionamentos no intuito de aprimorarmos nosso entendimento desse mistério e, conseqüentemente, nossa adesão mais profunda àquele que quer estar conosco para nos salvar. A montagem do mundo comercial interesseiro e capitalista explorador é de tal modo constituído que dificulta, para a maioria das pessoas, enxergar o verdadeiro sentido do natal. Há um “encanto” com as luzes, os presentes, os papais noéis, deixando de lado o Menino e sua ação salvífica. O que mais nos motiva na celebração do natal? Que gesto concreto para com os pobres realizamos no natal?

     Que o Senhor nasça e viva sempre nossos corações.

            Feliz Natal!!!

Pe. Francisco Cleides de Oliveira(IJMP)

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